"A Covilhã é Cidade da Reflexão, pois foi aqui que D. Sancho I, por duas vezes, refletiu o país e a forma do seu povoamento, o que naquele tempo queria dizer ocupação, exploração dos recursos e defesa. Também foi na Covilhã que os infantes D. Henrique e D. Pedro pensaram os destinos do país e aqui nasceram homens dotadas de uma capacidade de reflexão infinita como Heitor Pinto, Feio Terenas e Alçada Batista.
A Covilhã é Cidade da Inovação pois foi aqui que, desde D. Sebastião, passando pelo Conde da Ericeira, pelo Marquês de Pombal e vários industriais covilhanenses dos séculos XIX até aos nossos dias, foram sendo promovidos os tecidos finos de lã, com uma qualidade imbatível em termos planetários adotando inovações sucessivas ao nível do debuxo, do tingimento, da fiação, da tecelagem e dos acabamentos etc. e hoje aqui se aposta nos tecidos inteligentes: os que se lavam, passam, mudam de cor e até ouvem e dizem. Não preciso explicar que a Covilhã é a cidade do trabalho. Dizem-no a História e a Literatura. Eu digo-o, o Ferreira de Castro e o Marmelo e Silva dizem-no. Basta olhar." - Prof. Dr. António Dos Santos Pereira