As brancas flores de Outubro
Na derradeira despedida,
São o luto que descubro
Sempre que se perde uma vida.
Aqui, parecem fazer muro
Entre mim e o alto monte,
Escondendo o futuro
Que jaz perdido e sem ponte.
Há mais janelas fechadas,
Ruas em silêncio de morte;
Flores em campas enfeitadas
Em homenagem que conforte.
Não há como não ver
Esta sombria realidade
De só o cemitério ter, um dia...
O pó... da nossa humanidade.
MM
Out. 2021
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