quinta-feira, 30 de novembro de 2023
sábado, 25 de novembro de 2023
PERFUME DE INCENSO
Não imaginava que esta planta, no início apenas um pequeno ramo sem raiz, que ganhou na água, ao ser plantada se desenvolvesse tanto e, melhor ainda, me brindasse com estas minúsculas flores tão perfumadas cujo aroma se sente mal a porta da varanda é aberta.
Por curiosidade fui ver o que dela se dizia e aqui fica a descoberta!
"Planta incenso ou vela pertence ao grande género Plectranthus de plantas nativas de áreas no hemisfério sul, contendo aproximadamente 350 espécies. Além disso, estão intimamente relacionadas à hortelã, pois fazem parte da mesma família, a Lamiaceae. O género é caracterizado por plantas anuais e perenes, muitas, das quais são utilizadas para fins alimentares, ornamentais e medicinais."
"Muitas espécies de Plectranthus compartilham características comuns, incluindo folhagem aromática (que faz jus ao nome "incenso") e colorida e folhas que tendem a ser onduladas, dentadas ou recortadas nas bordas. O gênero Plectranthus é caracterizado por arbustos e plantas de cobertura do solo, tolerante a baixas temperaturas e não sendo indicada para regiões tropicais."
sábado, 18 de novembro de 2023
NO REINO TROPICAL
É o que me apetece dizer ao ver estas imagens de abacates e anonas, sem esquecer que há muitas outras frutas tropicais deliciosas que hoje se encontram com facilidade em superfícies comerciais e não só.
Aquela imagem da bananeira, a lembrar os trópicos, que os saudosos plantaram pelo país fora em jardins e quintais, nem sempre com grandes resultados, há muito que se esbateu.
Agora há outras variedades a tomar conta do território e a avivar boas memórias de sabores e aromas, em árvores vistosas e, no caso do abacateiro, com fruto e flor ao mesmo tempo, e uma história a fazer lembrar a "parábola da figueira", pois só "acordou" depois de ser "ameaçado" de corte radical!
Delicioso este pequeno este pequeno quintal de uma bela terra onde a água vinda da serra corre livremente em levadas que dão vida às terras, por saudade e amor, mãos femininas plantaram sem nada esperar em troca pequenas árvores que levaram anos a tornar-se frondosas e a dar frutos.
As condições do clima este ano fizeram desenvolver melhor estas qualidades, que gostaram das chuvas de Outono enquanto as temperaturas se mantiveram altas, quando o frio começou já não se pode dizer que tenham gostado e houve necessidade de apanhar a fruta na esperança de que amadureça bem dentro de casa.
terça-feira, 14 de novembro de 2023
RECADO... PALAVRAS...
PALAVRAS
Enfeito de flores as palavras
Que me ditam o coração
São simples, dão-me alegria,
Não têm, nenhuma,
Pretensão de poesia!
Mas, se as levares,
Diz ao menos de quem são!
Por respeito e consideração
Não se tiram de um jardim
Flores que não nos pertencem.
Pedem-se com gentileza
A quem as planta e cuida
Com amor e delicadeza.
Também nas palavras é assim
E serão dadas, com certeza!
Pois é bem triste fingir
E fazer um figurão
Com palavras copiadas
Sabendo que está a mentir
Impunemente e sem pudor,
Descaradamente apresentadas
Por quem não é o autor.
Mariita
Nov. 2023
segunda-feira, 13 de novembro de 2023
sábado, 11 de novembro de 2023
DE VOLTA AO MEU ACONCHEGO
Se a Giesteira é amor, as Barrocas do Muro são amor e também paixão, pela beleza que as caracteriza e toda a que se deixa ver e, ao longe, adivinhar!
Também aqui a vindima já foi feita há muito, mas as imagens são tão belas que merecem esta partilha e sem mais palavras.
É mesmo só para olhar, tentar sentir o perfume do lugar e o sabor das uvas, recordando toda a azáfama que neste tempo das vindimas aqui fervilhava.
Memórias que contam estórias e permanecem agarradas a estas tábuas, a estas pedras e são alma minha neste cenário.
sexta-feira, 10 de novembro de 2023
JÁ LÁ VAI O TEMPO DAS VINDIMAS
É verdade que as vindimas já passaram, porém, hoje, apeteceu-me "olhar para trás" e deixar aqui as imagens do pequeno "mimo" com que as videiras da Giesteira este ano fizeram a gentileza de nos presentear.
O tempo foi particularmente agreste pela falta de chuva, mas as videiras resistiram e as uvas eram doces e bem doces, com aquele sabor verdadeiro da uva ao natural. Uma maravilha!
A chuva que caiu, de certa forma já fora de tempo, quase as estragava todas, mas ainda fomos a tempo de salvar uns quantos cachos.
Abençoada natureza por tudo quanto nos dá e de que às vezes nem somos merecedores, porque a deixamos só e ao abandono a maior parte do tempo.
Ficam algumas das belas imagens da pequena "produção" deste ano, de cachos negros alinhados e pendurados de uma forma única, bela e perfeita!
Um dia, quando eu já não puder admirar estas paredes de xisto enfeitadas de videiras, terei estas e outras imagens que me farão companhia e, espero, não me deixem esquecer a minha infância e, muitos anos mais tarde, o gosto por aqui voltar.
Se as memórias da infância são as que perduram eu gostaria de, para além dessa, manter intactas também as vividas neste local, de novo com a minha mãe, eu agora já com um filho nos braços, filho esse que, vá lá saber-se porquê, também gosta deste local. Destinos!
Depois, a vida levou-nos de novo para outras paragens, e só muitos anos mais tarde voltamos a pisar estas lezírias, mas sem pretensão alguma, a não ser tentar mantê-las nas condições mínimas de limpeza, para, como dizia minha mãe, saberem que têm dono!
As videiras parece que reconhecem esta nossa saudade e a vontade de agarrar a vida que nos foge todos os dias e, generosamente, dão-nos a sua recompensa!
quinta-feira, 9 de novembro de 2023
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