sexta-feira, 26 de julho de 2019

MEMÓRIAS DA INFÂNCIA NO DIA DOS AVÓS

A parte materna da minha raiz: bisavó, avó e avô.
Porque no tempo deles não era fácil tirar fotografias é difícil encontrar imagens de todos os avós. 
Mas hoje, com fotos ou sem elas, lembro com carinho os meus avós e peço a Deus que os guarde no mais belo cantinho do céu.

quarta-feira, 24 de julho de 2019

A TRISTEZA DE VERÃO 😪

Mal a natureza se refaz, chegam dois ou três dias de calor e começa o pesadelo dos incêndios. Tudo arde e voltamos ao mesmo.
Por este andar, dia vamos para qualquer lado e só encontraremos um país em ruínas, não só pelos fogos, mas também pela desertificação e encerramento de muitas empresas, e isso é muito triste.

sábado, 20 de julho de 2019

OLHAR O CÉU NOS 50 ANOS DO HOMEM NA LUA

No Centro do Universo, se eu lá estivesse, este seria o cenário perfeito para nesta noite de efeméride abrir a janela e contemplar a beleza única da LUA.
Quem sabe, talvez conseguisse vislumbrar Neil Armstrong, mas o mais provável era ver o homem com o molho de silvas às costas!😉

XISTO E TRILHOS PARA CONHECER

Agora com poucas rosas, 
mas onde há outros encantos para descobrir.
Ladeiras e calçadas
Escadarias rústicas
Às vezes de plantas enfeitadas
Outras de portões ornadas 
 Ruas estreitinhas e lajeadas 
Ou diferentes empedrados
Tudo para conhecer e trilhar

terça-feira, 16 de julho de 2019

JARDIM EM FLOR

Em Junho, 
que belo jardim!
 De frescas e viçosas,
coroas de rei e rosas!
E a espreitar lá no cantinho,
ó que belo cravinho!
Garboso, de rosa pintado, 
um belo jarro!
 Assim estava o jardim
como que esperando por mim!
 E eu devo esta beleza
a uma vizinha e à sua gentileza. 
Apesar das muitas escadas para aqui chegar
as flores não deixa de vir regar.
O meu grande bem-haja, à minha querida Pereirita.
D.  Maria Pereira💗

segunda-feira, 15 de julho de 2019

FICAM AS MEMÓRIAS E RECORDAÇÕES

A minha singela homenagem ao Ti Zé Brás
O Ti Zé Brás, ainda meu familiar e vizinho quando eu era menina, deixou-nos para sempre, e perdemos um homem que no Sobral acompanhou várias gerações de sobralenses, viajantes ocasionais ou estudantes, que na camioneta de carreira por ele conduzida, rumavam do Sobral à Covilhã ou vice-versa.

Houve, por isso, nestes dias, muita gente a recordar o acolhimento, paciência e simpatia com que o Ti Zé Brás da “carreira” fazia cada viagem e na qual punha todo o seu empenho e profissionalismo.
Eu, confesso, pouco me lembro do tempo em que ele ainda morava com os pais na pequena casa cujo telhado de lousa "batia" então na "nossa" rua. Também não tenho imagens desse tempo da Giesteira onde somos vizinhos, e creio que terei viajado com ele apenas três vezes ou quatro vezes na década de 70. Com filhos pequenos a requerer toda a atenção, era o meu pai que com ele conversava toda a viagem, de que já era cliente assíduo nos dias da semana.

A minha memória do Ti Zé é de tempos mais recentes, quando ele enchia o nosso palheiro da Giesteira de sacos de pinhas, e que nas idas até Idanha-a-Nova, onde estudava o filho Fernando, fazia o grande favor de levar uma bela carrada de sacas cheias delas para Aldeia do Bispo, terra sem pinhais à volta, e onde aquelas tanto jeito faziam para acender a lareira e amenizar os Invernos gelados da casa paroquial onde meu tio habitava.
A visita do primo Zé à Aldeia era sempre muito esperada e agradecida, pois todos beneficiamos desse grande gesto generosidade, bem como de com a sua esposa, também já falecida, terem sido guardiões da nossa Giesteira.

Quando a idade, doença e dependência se fizeram sentir, o Ti Zé Brás e minha mãe passaram a viver na mesma casa, onde se juntam família de sangue e de afectos - Associação Sobral São Miguel - onde o encontrávamos sempre cheio de vontade de conversar, lembrar os muitos momentos vividos com a nossa família e que a sua boa memória ainda retinha.

Em sua homenagem deixo estas singelas palavras, um lírio do nosso jardim que fica defronte à casa da sua infância e o palheiro da Giesteira, que ele enchia de pinhas, pelo significado da atenção e cuidado para com o próximo - que esta semana a “parábola do bom samaritano” nos vem lembrar – e que o primo Zé Brás tinha. 
Por essa prática, e todas as que teve de amor ao próximo, tenho a certeza, alcançou a vida eterna.

Até um dia!

sexta-feira, 12 de julho de 2019

A RIBEIRA, CORAÇÃO DA ALDEIA

E, por ser um coração a pulsar diariamente de crucial importância para, a par da guieira ne serra, manter a frescura que se deseja na aldeia, no Verão, merecia da parte de todos redobrada atenção e de modo especial nesta época do ano, porque o caudal diminui por falta de chuva mas também pela necessidade de fechar as comportas e reter a água para a piscina.
A água que vem da serra  é fria, mas límpida e transparente. Por isso, este é um lugar onde apetece estar, molhar os pés e nadar, e contemplar os finais de tarde que nos oferecem estas belas imagens.
A ribeira é, também: "Um jardim de espécies a identificar. No curso da nossa ribeira estão espécies de há milhões de anos e algumas decerto raras." 
Palavras do Prof. Dr. António do Santos Pereira, que aconselha a que se faça um projecto de identificação nesta área.
Seria muito bom que houvesse vontade(s) para o concretizar!

quarta-feira, 10 de julho de 2019

PORTAS FECHADAS

Desertas estão as ruas
Há muitas portas fechadas
Balcões e escadas nuas
Folhas secas nas ramadas

Fere-me o silêncio em redor
Sinto medo de o quebrar
Estala no peito grande dor
Uma vontade louca de gritar

Minha terra, meu amado chão
Verte lágrimas de amargura
Em longas noites de solidão
E dias pejados de agrura

Mais uma porta que se fecha
Perde-se a raiz e a memória
Abre-se no coração nova brecha
Em breve um povo sem história

MM
Julho 2019

sexta-feira, 5 de julho de 2019

A COR QUE JUNHO VESTIU

 Junho vestiu-se de cor amarela
onde predominava a flor de marcela!
De flor delicada a marcela,
é conhecida também por macela  ou camomila.
 
É uma planta medicinal, usada para chá
e que tem um efeito calmante.
Mas nem só de marcela vive a serra.
A aqui e ali nascem outras flores também belas,
mas sempre de cores amarelas!
E como estão viçosas 
junto da frescura de uma fonte
ou rodeadas de caruma do monte.
Um verdadeiro presente 
da natureza!