quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
terça-feira, 29 de dezembro de 2020
SEMPRE O PRESÉPIO
Olhemos bem o Presépio
Em que a estrela poisou
E ao mundo revelou
A nova LUZ que brilhou.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2020
É SIMPLES O NATAL
Que fique, então, o essencial
Deste grande mistério
Que pela encarnação nos vem
De Amor, Paz e Salvação
Da gruta de Belém!
MM
Dez 2020
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
PRIMEIRO DIA DE INVERNO
E, às vezes, começa assim:
Branco, gelado e belo.
Pois o Menino "nasceu pelo Natal,
em noite de caramelo"!
E quando abro a janela
Não contenho o meu espanto,
Em manhã de Sol radioso
Tudo se reveste de encanto.
São os campos a verdejar
Cobertos de geadal,
Amaciando as couves
Que se comem no Natal!
As lajes escorrem água
Gelo que aos poucos se desfaz,
A rua molhada escorrega
Andar nela é audaz!
Sem demora o dia avança,
Bilha o céu e a verde serra,
Desprendem-se as últimas folhas
E já reverdece a terra!
A natureza é prodígio
Em cada estação nunca igual
Bem-vindo seja o Inverno,
Com geada e Sol no Natal!
MM
Dez 2020
"FAÇA-SE EM MIM..."
Maria o Anjo ouviu
E humildemente aceitou,
Pelo seu confiante SIM
Nova Era começou!
Como ela confiemos
Na Palavra do Senhor,
Que nos mandou o seu Filho
Por generosidade e AMOR.
Quanta alegria, Senhor,
Nos vem por Jesus Menino,
Luz de Belém que ilumina
Até ao céu nosso caminho.
MM
Dez. 2020
O ANJO ANUNCIA...
«Não temas, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Conceberás e darás à luz um Filho, a quem porás o nome de Jesus. Lc 1, 26-38.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
MAIS UMA ESTRELA
Vejo além uma estrela
Que para o céu conduz,
Lá no alto é muito bela,
Imponente, brilha e reluz!
Nesta terra de leite e mel
De ódio, dor e cruz
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
ESCADA DE LUZ
Sobe devagar,
Deixa-te iluminar.
É o primeiro degrau
Neste novo caminhar!
Continua, não esmoreças,
Faz a jornada a rezar.
Há mais degraus no caminho
Só a LUZ te pode ajudar!
E quase no fim,
O brilho vai intensificar.
O coração rejubila,
JESUS, está para chegar!
domingo, 13 de dezembro de 2020
TEMPO DE ESPERA
Esperamos outro dia
Caminhando para o Natal
Que nos trará nova alegria
E esperança sem igual!
Ainda que em lugar pobre
E aquecido por animais;
Em palhinhas nascerá Nobre,
Homem único entre os demais!
E em cada ano Ele vem,
Para que o mundo não esqueça
De fazer a Paz e o Bem
E o Amor prevaleça!
MM
Dez. 2020
sábado, 12 de dezembro de 2020
terça-feira, 8 de dezembro de 2020
LEMBRANDO O (antigo) DIA DA MÃE
PARA SI MÃE
A nossa ternura e gratidão
Neste dia e na distância.
Bem perto do coração
E recordações em abundância.
Não há perfume de flores,
Não há beijos ou abraços,
Recalcamos fundo as dores
Na alma feita em estilhaços.
Vem a saudade num repente
Do colo doce e aconchegado,
Da mão terna e sempre quente
E tudo fica sossegado…
Já não há mais tempo agora
De encostar ao peito materno,
Verga a alma, o coração chora
Mas o AMOR será eterno.
Feliz Dia, Mãe!
MM
Dez 2020
PADROEIRA DE PORTUGAL
Imaculada Conceição
Senhora do céu
Que mora em meu coração,
E a quem tantas vezes recorro
Implorando protecçao.
Neste dia, MÃE,
Ouve o meu grito,
Solitário e aflito.
Tem de mim compaixão!
Estende o teu manto,
Enxuga o meu pranto
E tira o mundo
Desta dor e escuridão.
MM
Dez 2020
quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
NOSTALGIA DESTA BELA PAISAGEM
Neste tempo de confinamento, a nostalgia de locais como este acentua-se porque não é possível viajar e passear como nos outros anos. E, viajando, convém ter os devidos cuidados e precauções, pois as pessoas das aldeias têm de ser resguardadas dos malefícios da pandemia.
Por isso, como não vou, recordo com imagens de 2016, a "nossa" ribeira de água fria e cristalina, que já fez mover este e outros lagares, e ainda faz mover dentro da aldeia este e outro moinho., e há quem fale sobre isso…
Diz o Francisco Santos: "o lagar que muito trabalhou é já tricentenário... e o meu avô das Vinhas disse-me em pequeno que ouvia falar aos antigos que vinha azeitona de Casegas e outras aldeias de mais de longe para ser aqui moída".
E, muitas vezes, a ribeira corre tanto que até parece um rio, como disso é prova o poço do Ti Abrantes, em queda de água bonita e bastante límpida, sinal de que a cheia já leva alguns dias.
A propósito desta parte da ribeira refere também o Virgílio Neves que: "a pedra lá na margem direita onde se inicia a levada do moinho e do lagar fundeiro, era a marca de referência para as grandes cheias nos invernos da minha infância. Podia (e pode) ver-se da minha varanda. Quando a água "tapava" a pedra, tínhamos cheia de meter respeito com a água passando a poucos centímetros do largo/rua."
Em resposta vem a legenda dada pelo Francisco Santos: "todos nós sobralenses temos estas referências das cheias e em locais variados na Ribeira como também no olhar da ponte para a Eira ou na pedra do tio Pacheco à Ponte..."
É esta interacção que possibilita o conhecimento da ribeira, porque quem mais perto dela vive ou viveu e histórias sem fim tem para contar. De todas, a mais triste será certamente a do menino que aqui caiu e rapidamente desapareceu no turbilhão da água.
Conta-se que num dia de Inverno, em que a ribeira transbordada e a água rugia em ondas de meter medo, uma criança aventureira, não medindo o perigo, foi saltar para a ponte que ao tempo aqui existia e não tinha protecção alguma em todo o seu comprimento.
Um salto em falso, desatenção ou muita água que nesse momento veio com mais força, fizeram acontecer a tragédia do desaparecimento de um menino que tinha tanto para viver e aqui perdeu a vida. Depois disso outras precauções foram tomadas e, felizmente, nunca mais aconteceu nada semelhante.
Em quase final do Outono as cores aqui são uma verdadeira miscelânea para pintor imortalizar, que aliando esta maravilha ao sussurro da água que deslizar agora mansamente, fazem com que se sinta vontade de aqui ficar horas a olhar.
Quadro bucólico e ternurento em tons de prata e ouro. Um tesouro para estimar, respeitar, melhorar e preservar por quantos dele se aproximem.
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
MENINA, MULHER
Menina, Mulher,
Que o destino quer tolher.
Tantas vezes pisada,
Como frágil e pequena flor
Nos caminhos a percorrer.
Menina, Mulher,
Que não pode escolher.
Ó desventura e amargura
Fado em dó maior…
De ter nascido mulher!
Menina, Mulher,
Mãe, sempre a acolher.
Atravessa a vida, destemida.
Carrega fardos, finta o destino,
De sono leve e alma sofrida.
Menina, Mulher,
A quem ordenam o que fazer.
Acorda, não é tarde!
Luta, resiste, ergue a fronte
E nunca te deixes vencer!
MM
Nov 2020
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
O Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres celebra-se todos os anos a 25 de novembro, como forma de alertar para violência contra as mulheres, mas também contra os homens - ainda que em menor escala - é um flagelo que parece não ter fim.
É preocupante que continue a crescer e a ser aceite pelas novas gerações como um comportamento "normal"... porque, dizem as vítimas: - é sinal de que ele (ela) gosta muito de mim...!!!
Estranha e triste forma esta de gostar de alguém!
Há mulheres que não conseguem ver-se livres do agressor por falta de capacidade financeira, dependendo dele para a sua sobrevivência e dos filhos, e ele sabe! Exercendo por isso represálias e todo o tipo de agressões quando alguma coisa não correr como ele quer.
Este ano já morreram 30 mulheres, às mãos de homens, e vítimas da hedionda violência doméstica. Numa sociedade dita civilizada... é revoltante!
Que cada um de nós hoje, amanhã e sempre, "SEJA A MÃO QUE PROTEGE A VÍTIMA" - tal como diz o painel da autoria de Miguel Rato, que em 2012 ficou em 1º Lugar no concurso escolar "Arte Urbana Contra a Violência - Covilhã", com a finalidade de criar um mural sobre o tema da violência e que se encontra na cidade da Covilhã.
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
DIA DA FLORESTA AUTÓCTONE
As sobreiras são árvores lindas, resistentes, de grande riqueza ambiental e porque gosto muito delas são a minha escolha para assinalar este dia.
Riqueza das gerações que nos precederam e que certamente deram o nome à terra: Sobral!
Hoje são uma pequena amostra, que se tornou mais visível nos últimos anos, pois as sobreiras e as azinheiras são duas espécies protegidas a nível nacional.
E, se outrora a cortiça era apenas usada em rolhas, mais tarde em pavimentos e revestimentos, hoje é um produto de excelência a que em boa hora os criadores de moda portuguesa deitaram mão, inovaram e criaram uma infinidade de produtos que hoje desfilam nas "passereles" de moda, com assinalável êxito em todo o mundo.
Por estes dias fiquei a conhecer um novo produto denominado: Cork-A-Tex, a mais recente aposta de uma empresa de Santa Maria da Feira, que com este produto inovador feito de desperdícios da cortiça fez nascer um novo fio têxtil que poderá ser aplicado em múltiplos sectores, desde vestuário a calçado, acessórios de moda e decoração.
Muitas e boas razões para voltar a apostar na plantação e conservação de sobreiras e com elas honrar o nome do Centro do Universo.
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