Uma menina vai apressadamente
pela montanha... Como? Com quem? O que a motiva?
Entra em casa de Zacarias,
sacerdote, importante... e o dono da casa que tem a primazia no cumprimento é
relegado... pois, Maria, vai contra todas as regras e saúda primeiro Isabel!
Depois, entoa o Magnificat, com
as estrofes mais revolucionárias que se podia (e pode ainda hoje) imaginar...
um exemplo: "Aos famintos encheu de
bens e aos ricos despediu de mãos vazias"... mas não numa lógica de
que aos ricos têm de ficar pobres e os
pobres ricos... é muito mais que isso!
MARIA, que vemos sempre discreta
e silenciosa é, pela confiança em Deus e a força do Espírito, revolucionária e
"fora da caixa" para o seu tempo.
Sem dúvida que são precisos
cristãos assim para este tempo... ou para começar um novo tempo!
Há domingos que nos enchem a alma
pelo que vimos e ouvimos na "desconstrução" que constrói e nos ajuda
a entender e a melhor fazer o caminho.
Obrigada, Padre Luís Castro, pela
belíssima reflexão deste IV Domingo do Advento.
Sem comentários:
Enviar um comentário