(Cytisus striatus) é, ao que dizem, a giesta amarela. E, depois da fina flor da giesta branca, não podia faltar flor a da giesta amarela, do giestal que desponta em todas as áreas que os incêndios vão visitando.
Já sabemos que as giestas têm toxicidade, mas lembro-me de em criança ver as cabras a comer os rebentos e as flores. Provavelmente sabem dosear a quantidade que devem ingerir, pois nunca ouvi dizer que alguma tenha morrido envenenada.
As nossas amigas abelhas, equilibristas da natureza, não rejeitam poisar nas flores de giesta, delas sugar o pólen que enriquece o mel por elas produzido e nos delicia.
No Norte de Portugal é tradição que no dia 1º de Maio, portas e janelas de casas ou dos currais dos animais sejam enfeitadas com ramos de giestas amarelas, “contra o carrapato”, conhecido por mau-olhado, e ainda "para que haja fartura"!...
Esta flor, maior que a da giesta branca, para além do seu intenso colorido tem ainda um aroma muito acentuado que perfuma todos os caminhos onde as encontramos.
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