Já estamos a viver um novo ano - que devia mesmo ser - se não estivesses os seus dias marcados num mundo de incertezas gerado pela Covid-19, mais outros vírus que se vai juntando e, o pior de tudo, a guerra!
É certo que, infelizmente, a guerra nunca deixou de estar presente em muitos países do mundo, mas, na verdade, e ainda que neste mundo global nada seja longe... ter este flagelo dentro da Europa, parece difícil de acreditar, não se sabendo como nem quando irá terminar, com os dias sucessivos de bombardeamentos, a destruição de bens, mas principalmente a perda de vidas humanas que deixam os povos martirizados, à mercê de todos os perigos e sem futuro, não indiciam nada de bom neste 2023.
Não é admissível que, neste século XXI, de tanta tecnologia e progresso que se quer ao serviço do bem de toda a humanidade, esta seja usada pelos homens de coração cheio de ódio. com sede de poder e vingança para destruir povos, cercear-lhes todos os direitos fundamentais, deixar sem futuro jovens e crianças cheios de sonhos, merecedores de um futuro risonho, e os mais velhos serem despojados de tudo o que conseguiram conquistar em anos de trabalho, deixando-os na miséria e penúria a viverem os poucos ou muitos dias de vida...
Mas que vida é essa, hoje, se apenas sobra destruição, morte e rios incontáveis de lágrimas de dor e perda, rastilhos para sentimentos de raiva, ódio e vingança difíceis de controlar e vão permanecer por longos anos.
Entre nós, há gerações que têm ainda bem presente todo o drama da segunda guerra mundial, em mim, e tenho a certeza em todos os que viveram uma guerra fratricida que arrasou cidades, vilas e aldeias, deixou um rasto de destruição e morte, gerou comboios e pontes áreas intermináveis de gente a fugir da guerra para salvar a vida, o único bem que lhe restava, vem despertar todos os medos e angústias vividos, sentido o futuro e avida dos nossos filhos e netos ameaçado.
É penoso pensar que depois de uma pandemia que deixou o mundo em suspenso, matou sem dó nem piedade e a todos nos fragilizou, apareça o flagelo da guerra com todo o seu horror.
Resta-nos continuar a ter esperança no coração e demos graças por mais um ANO onde nos foi possível chegar. E, nos dias que agora se seguem, façamos por percorrer caminhos que em todas as circunstâncias sejam promotores da PAZ. Porque a PAZ é sempre possível!
A quantos por aqui passarem Bom de 2023!
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