E a nossa casa voltou a enfeitar-se de coroas artesanais e dando-lhe um ar natalício bem original.
Lancei esta ideia para toda a freguesia, mas, na verdade, tirando a Junta de Freguesia, não são muitas as pessoas que acolheram. No ano passado a Associação de Solidariedade Sobral de S. Miguel ainda fez um brilharete com as suas belas coroas, mas este ano, infelizmente não vi por lá nenhuma.
Considero que é mesmo uma pena não se enraizar esta ideia, como aconteceu com as rosas vermelhas, do David, pois cada coisa no seu tempo próprio é uma mais-valia para a beleza da aldeia.
E, não custa nada! Haja vontade e querer fazer que os materiais não faltam em todo o lado e sem custo, que a floresta é pródiga na oferta de muita coisa bonita e fácil de trabalhar, como as carquejas, giestas, vides, pinhas, cedro...
Depois, há uma série de coisas que desperdiçamos e podemos começar a juntar ao longo do ano: fios, fitas, cordas, mantas velhas, e embalagens revestidas com uma espécie de rede - como as que trazem as batatas quando se compram nos supermercados - e dão lindos laços que a chuva e o vento não destroem!
É interessante constatar que as pessoas gostem de visitar no Natal aldeias com ideias originais, como no caso de Cabeça, que é mesmo especial, e cujo exemplo bem podia aqui ser replicado em tantas ruas, travessas, quelhas e casas que temos.
Continua a ficar de pé a sugestão e, quem sabe, talvez ainda aconteça! Gostava de ver, um dia, o Sobral ser conhecida como a aldeia mais "coroada" e, por isso, verdadeiramente Rainha do Natal!
Para mais tarde recordar, não faltariam "selfies" de quem nos viesse visitar junto das coroas mais originais que pudessem encontrar!
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