quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

INESPERADA E TRISTE PARTIDA 😢

Acabo de chegar e sou confrontada com a notícia da morte do Poeta LOBO MATA, de seu nome próprio Virgílio Vicente Simão Marques, nasceu em 27 de Maio de 1948, em Sobral de S. Miguel, e faleceu no hospital de Santa Maria, em Lisboa, no dia 13 de Dezembro de 2023 

Confesso que fiquei sem palavras pois não o sabia doente, e imaginei que tivesse sido de repente, mas venho a saber que, efectivamente, a saúde o tinha abandonado. 
  
Na verdade, já tinha sentido a sua falta nestas andanças das redes - onde o conheci - e andava a pensar que já não via há algum tempo os seus comentários simpáticos e a frase emblemática com terminava cada um deles: "sempre sorrindo"...

Um pouco da sua história foi contada pelo Professor António dos Santos Pereira, e nela fiquei a saber que o poeta e escritor tinha despertado há muito tempo e 2005 estreou-se com o livro "Prosas e Poes(i)as", que editou em Almada. Em 2012, publicou, na colecção Ecos da História, da Chiado Editora, o romance "A Guerra de Lob". Em 2014, "Contos: o gato negro de tão preto que era", também na Chiado Editora, e em 2018, publica novo livro de poesia intitulado "Poesia do Eu Nós".

Professor de Educação Física, mas, como referiu o Professor António apaixonado pelas letras, homem de causas e cultura, deixa um profundo vazio, muita saudade nas gentes sobralenses, e é mais uma porta que talvez já não se abra com a mesma regularidade

Os projectos poéticos que tinha em mãos ficam em suspenso, mas quero acreditar que alguém os fará ver a luz do dia em sua honra.

Nunca o conheci pessoalmente, mas registo a sua simpatia e generosidade ao incentivar-me a continuar a escrever e mesmo a publicar, pois dizia-me que teria grande prazer em ler um livro da primeira poeta (não gostava de dizer poetisa) sobralense. 

Onde quer que esteja, que haja um jardim onde os poetas se encontrem nas manhãs luminosas ou nas tardes em que Sol os vai abraçar, para nos seus raios trazer até nós os mais belos poemas que estiverem a declamar.  

Até um dia destes, amigo Virgílio, no jardim celeste, sorrindo... 

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