Velhinho e amigo sobreiro
quanto carinho me deste
nos dias da minha infância
na encosta sul do Barreiro.
Entre os teus e grandes braços
muito alento eu encontrei,
mas se por vezes chorei
desejo hoje cantar
e neste verso lembrar
com ternura os nossos laços.
Quantas vezes eu subi
e me quedei mesmo ali
nos teus braços feitos mão.
quero dizer-te hoje, aqui,
desse tempo e dessa idade:
guardo no meu coração
do teu carinho a saudade.
Laureano Soares
Do seu mais recente livro: Amor Paixão e Saudade
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