Ó meu amigo!
Se um qualquer pássaro
Negro de mau agoiro,
Em voo rasante e ágil
Me lembrasse que o destino
É tão incerto e frágil…
E que este era o dia
Do encontro derradeiro,
Logo aqui,
No “nosso canto”,
O Barreiro!
Ó Meu amigo!
Se por uma palavra tua,
De mágoa ou agrura,
Entrecortada pelo fumo
De mais um cigarro...
Se num breve momento,
O meu coração disparasse
Em pressentimento
Ou no triste desalento
De que não mais
Voltaria a ver-te.
Ó Meu amigo!
Eu só quereria dizer-te
Que a amizade verdadeira
Não tem preço.
Por ela te estava agradecida.
E, por seres único, mítico,
No Centro do Universo
E, para sempre,
Na nossa vida!
Em MEMÓRIA de
DAVID DA SILVA FERREIRA
MM - Agosto 2021
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