Uma janela fechada
Rosas que vão murchar
A tristeza aqui entrada
Tarde irá acabar.
Nesta terra peregrino
Sozinho quis viajar
Na busca de outro destino
Onde inquieto irá poisar.
A vida saboreou
No seu “Ferrolho” bar
De amigos se rodeou
E sonhou mais alcançar.
Bafejado de talento
Sempre pronto a inventar
Foi traído pelo tempo
Que lhe fechou o olhar.
O coração já não bate
Não há mais sopro de vida
Mas deixa-nos a sua arte
A herança mais querida.
Descansa agora amigo meu
Nos verdes prados do monte
Livre chegarás ao céu
Mas ficarás sempre na Ponte!
Em memória de
DAVID DA SILVA FERREIRA
MM - Agosto 2021
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