Mil novecentos trinta
A vinte e dois, belo dia,
Nasceu minha santa mãe
A quem chamaram Maria.
Olhos castanhos, profundos,
Alma clara, transparente,
Coração terno e doce
Cuidando de toda a gente.
Sei que ela não esperava
Vida tão longa e sofrida
Em leito de desalento
E de esperança perdida.
Pudesse eu tirar-lhe um pouco
6A dor e angústia que sente
Para então a ver sorrir
E cantar alegremente.
Mas nada posso mudar
No caminho destinado
E terei de aceitar
A dureza deste fado.
Parabéns, querida MÃE,
Por mais um ano de vida,
Tenho-a sempre no coração
E nunca será esquecida.
MM
Agosto 2022
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