Será, então, justo dizer que tarde me foi dada a conhecer obra de António Salvado, poeta albicastrense muito reconhecido e que recentemente tinha celebrado o seu 87º aniversário.
De acordo com o jornal digital Alcance Magazine, "António Salvado começou a sua longa carreira poética – mais de 80 títulos – na adolescência ao lançar os seus primeiros poemas no Jornal Reconquista. O seu primeiro livro de poesia intitulado A Flor e a Noite foi lançado em 1955, quanto tinha dezoito anos. Muitos dos seus poemas integraram importantes antologias portuguesas e estrangeiras e foram traduzidos para diversas línguas. A qualidade da sua vasta obra deu-lhe reconhecimento nacional e internacional, com a atribuição de vários prémios, onde se distinguem a Medalha de Mérito Cultural, atribuída pelo Ministério da Cultura de Portugal em 1988 e a Ordem Militar de Sant’iago da Espada, atribuída em 2010 pelo Presidente da República.
Licenciou-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo a oportunidade de frequentar – após receber uma bolsa de estudo do governo francês – a reputada Universidade de Sorbonne, em Paris.
Foi muitos anos professor do Ensino Secundário e do Ensino Superior, tendo-lhe sido concedido o grau de Doutor Honoris Causa, pela Universidade da Beira Interior (Covilhã). Entre 1974 e 1989 foi Director-Conservador do Museu Francisco Tavares Proença Júnior, onde realizou um trabalho marcante e de excelência, ainda hoje reconhecido pela comunidade albicastrense."
Eu atrevo-me a dizer que a perda de um poeta é também uma perda para a cultura do país, da região de onde provém e suas gentes - neste caso do distrito de Castelo Branco - mas também para toda a humanidade.
E, em breve, espero também ler o livro a ele dedicado da autoria do sobralense e distinto professor, historiador, escritor e também poeta, António dos Santos Pereira.
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