Aqui está uma boa notícia que partilho com alegria, dando os parabéns a quem trabalhou para que pudesse acontecer, e desejando que daqui possam sair projectos e soluções que ajudem a minimizar o impacto negativo que a desertificação trouxe a esta região, mas que eu acredito tem potencial para o futuro. Não só pela beleza da paisagem a descobrir por quem gosta de caminhar e estar em contacto directo com a natureza, mas também pela água, o ar e a biodiversidade única, que precisam de ser conhecidas, protegidas e valorizadas.
Revitalizar é preciso! E urge, de uma vez por todas, concretizar também as acessibilidades, pois nunca será atrativo nem cómodo – para quem quer visitar ou se fixar- viajar em estradas antigas, por entre curvas e contracurvas, buracos, falta de marcação, bermas e valetas sem manutenção.
Aguardemos, um dia destes, por muitas e boas notícias. O futuro pode estar aqui!
"A freguesia de Sobral de São Miguel integra o projeto europeu SMALLable – Marginal Cities Network, cujos territórios envolventes “são afetados por fenómenos de declínio demográfico e económico”.
A parceria envolve oito parceiros entre autarquias e associações de desenvolvimento provenientes de cinco países europeus (Portugal, Espanha, Itália, Croácia, Hungria) e o objetivo é “promover o diálogo entre as autarquias e os cidadãos, com particular enfoque nos jovens, para que possam refletir, em conjunto, novas oportunidades de revitalização destes territórios através de metodologias e projetos participativos”, sublinha a Junta de Freguesia em nota de imprensa.
O evento inicial de apresentação e arranque do projeto decorrerá entre amanhã, dia 7, e dia 9 de março, em Sobral de São Miguel, onde cada parceiro apresentará o seu território, “destacando pontos fortes e fraquezas e iniciarão um diálogo sobre participação e oportunidades de desenvolvimento com alguns especialistas”.
O projeto, financiado pela Comissão Europeia, realizará laboratórios residenciais envolvendo as comunidades locais, com o intuito de “identificar os principais problemas do contexto local, reconhecer os principais recursos e potencialidades locais não ativados, identificar aspirações e expectativas dos habitantes e desenvolver propostas para gerar uma melhoria”.
Num segundo momento, serão realizadas oficinas residenciais, com cerca de 15 jovens de cada país, que trabalharão juntos e com especialistas para “projetar novas oportunidades e caminhos de desenvolvimento para os seus territórios”.
De acordo com o documento enviado à RCC, o objetivo é “criar e consolidar uma rede de pessoas capacitadas para apoiar o reconhecimento de valores, identificando recursos inimitáveis, que não pode ser reproduzido em outro lugar, e prefigurando estratégias originais para valorizá-los”.
Publicação no RCC- Facebook
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