O mar de qualquer lugar
É profundo, desconhecido, infinito.
Sonho e desejo louco de liberdade
De um homem soltar amarras num só grito.
O mar é tantas vezes raiva e maldição.
Solidão, desespero, má sorte...
Insalubre, lúgubre, doentio.
Destino sombrio e túmulo de morte.
Quem compreenderá o mar
Se nele há tanto mistério no formar de cada onda
De tão doce marulhar ou na fúria que escoa a rebentar?
Indomável, às vezes sereno, vagueia na maresia.
A noite a ele se alia, talvez o proteja e esconda...
Para recomeçar, em exuberância, à luz do dia!
"Poemas Incompletos"
Mariita
Agosto 2025
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