Subo cada degrau devagar,
sob o peso dos meus pecados
sinto-me a divagar...
e murmuro uma oração.
É pequeno o sacrifício
mas nele procuro redenção.
Este íngreme caminho
sinto-o carregado de solidão.
e um arrepio frio, por tal vazio,
trespassa-me o coração.
O Sol apazigua-me a inquietação
na sua bela e serena passagem
por entre a vegetação.
Fica para trás tudo o que devo deixar.
Vejo no alto uma mão que se estende
e uma Luz brilha incandescente.
Conseguirei eu chegar
a essa mão que não me prende
e apenas me quer guiar?
Mariita
Março 2024
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