Sem convidados,
Era apenas o que se pedia!
E os senhores deputados,
Devidamente distanciados,
Celebrariam a data,
Com canto e poesia,
Que qualquer TV transmitiria.
E o senhor presidente, de pé,
Solenemente, na escadaria,
Do mui nobre edifício da democracia,
O seu discurso faria... na praça vazia,
Onde o coração de muitos portugueses,
A pulsar de orgulho estaria!
Depois do discurso terminar
Os sinos deviam dobrar,
Num minuto de homenagem,
Por cada vítima da COVID-19
Que foi a sepultar.
E por quantos estão sós,
A sofrer e a chorar.
Depois, as palmas,
Sim, muitas palmas!
Por todos os profissionais de saúde
Serviços, comércio, voluntários…
Associações, bombeiros, anónimos...
Que socorrem todas as almas.
Que belo então seria,
Sentir no coração este alento,
Por em Abril ser o tempo
De honrar a DEMOCRACIA.
Em humildade e humanidade,
E que eu aplaudiria!
MM
Abril 2020
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