Foi este e nunca o esqueci!
É por isso de elementar justiça que agradeça à minha querida amiga Maria Manuela Nunes de Sousa que em Vila da Ponte, Angola, aos 12 anos, me emprestou o “vento do Oriente vento do Ocidente” ainda que não fosse bem para minha idade. Mas como eu era uma miúda ajuizada (dizia ela…!!) e acompanhava a minha leitura podia ser…
É que ali já não tinha as histórias da minha avó Ana, e depois dos livros da escola, dos “pica-paus” - uma revista infantil que meu pai coleccionou ao longo dos anos em que esperou autorização para a minha mãe e eu a ele nos juntarmos -, dos livros de cowboys e quadradinhos (BD) que ia comprando em 2ª mão, com uns tostões que surripiava das compras que a minha mãe mandada fazer, não tinha mais nada para ler e havia tanto que eu queria saber!
O meu pai dizia: Lê! Se hoje não perceberes amanhã logo se vê, mal é que não te vai fazer. Ao que a minha mãe retorquia: Raio, tanto que fazer e ela sempre ler! Isso ainda vai dar cabo das ideias e dos olhos da rapariga.
Os dois tinham razão!
Boas leituras a todos.
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